Terapias
Não é por acaso que nascemos numa determinada família e que viemos ao Mundo numa certa ordem. Ser filho único, o irmão mais velho, o mais novo ou o do meio tem um significado na nossa missão de vida e no papel que viemos desempenhar na nossa família.Antes de encarnar no plano terrestre a nossa alma escolhe a família dentro da qual vimos ao Mundo, sendo aquela que melhor se adequa ao plano que viemos cumprir e à missão que vimos desempenhar. A energia da família em que nascemos, os desafios e os obstáculos que temos pela frente e a ordem em que nascemos - assim como a fase da vida dos nossos pais e o contexto em nascemos - são muito importantes para o nosso cresimento e desenvolvimento espiritual. O filho mais velhoDe um ponto de vista espiritual, o filho mais velho é uma alma mais forte, e essa energia é tanto mais vincada quanto maior for a diferença de idades que o separa dos irmãos mais novos. Geralmente, o filho mais velho absorve uma parte importante do Karma familiar e tem como missão transformá-lo em algo novo e mais positivo. Todas as famílias têm padrões kármicos que se repetem até que alguém consegue transformar essa energia, curando esses karmas. O filho mais velho corresponde a uma alma que assumiu a responsabilidade e, por isso, é geralmente uma pessoa responsável, que amadurece rapidamente e que desenvolve uma forte autonomia e espírito independente. Tem a capacidade de lidar com situações difíceis e de assumir o comando das situações, embora muitas vezes sofra com o peso das responsabilidades. Mesmo nos casos em que o filho mais velho não é aquele que se mostra mais responsável, sendo até o oposto, ou o elemento dissonante da família, a sua energia assume sempre um papel que é determinante para os problemas que a família tem de enfrentar. Quando o filho mais velho sente, ainda que não tenha consciência disso, que carrega um peso demasiado forte nos seus ombros, pode desenvolver problemas de auto-estima e sentir que nunca está à altura daquilo que esperam de si. Quando consegue transformar as responsabilidades e algo positivo, é uma alma com um grande potencial de evolução, sendo uma pessoa capaz de ser muito bem-sucedida na vida. O(s) irmão(s) do meioEste é muitas vezes o irmão mais talentoso da família, aquele que se destaca pela sua capacidade de mediação de conflitos ou que, pelo contrário, se manifesta como o excêntrico da família. Tem geralmente uma ligação espiritual mais forte com o mais velho, mesmo que no plano físico essa ligação não seja evidente, podendo até ser o irmão com quem tem maiores conflitos a resolver. Muitas vezes o irmão do meio tem como função ajudar o irmão mais velho, fornecendo-lhe o suporte de que ele precisa. Em geral, os filhos do meio têm um talento natural para lidar com as outras pessoas e conseguem ver as situações sob uma perspetiva mais ampla, sendo bons diplomatas. Por outro lado, quando a energia da família não é devidamente gerida, os filhos do meio podem sentir-se perdidos e perder facilmente o seu sentido de identidade, dispersando-se ao procurar ajudar os outros. Quando há mais do que um irmão do meio, os mais velhos têm um papel que se aproxima mais do irmão mais velho, enquanto que os mais novos se encontram mais próximos da missão do filho mais novo. Esta é uma posição delicada, que exige cuidado e atenção, porque o filho do meio tem potencial para ser o grande criativo da família mas, quando não se sente aceite ou devidamente apreciado, pode tornar-se também "o incompreendido". O irmão mais novoA um nível espiritual, o filho mais novo traz alegria e leveza à família, e assume geralmente o papel de unificador. É aquele que tem maior capacidade de unir a família e de criar relações duradouras com os outros, sendo geralmente uma pessoa mais afetiva que os seus irmãos mais velhos. Tem geralmente uma postura mais descontraída perante a vida, o que faz com que nem sempre seja capaz de assumir a autonomia necessária e tenda a evitar responsabilidades. O irmão mais novo é geralmente aquele que gosta de fazer as coisas à sua maneira e que tende a distanciar-se do karma familiar e da ordem estabelecida. Faz parte do seu papel, e da sua missão, criar nova energia para a família. Mesmo quando, pela dinâmica familiar ou por força das circunstâncias, o filho mais novo é aquele que assume a responsabilidade na família, tende sempre a agir de uma maneira que se distingue da forma como os seus pais, e os irmãos mais velhos, agiram. Na maior parte dos casos, os filhos mais novos vêm trazer otimismo e uma nova forma de ver o mundo, embora nem sempre tenham a maturidade necessária ou se sintam confortáveis com o caminho que vêm seguir. Quando são bem-sucedidos, têm a capacidade de inspirar os outros com as suas ações e com a sua capacidade inovadora. O filho únicoÀ semelhança do que acontece com os filhos mais velhos, os filhos únicos assumem uma grande parte do karma familiar, não tendo qualquer apoio nessa tarefa. Tendem a ser resilientes e a terem uma postura individualista, assumindo facilmente o papel de liderança nas circunstâncias da sua vida. Os filhos únicos têm uma ligação espiritual com os seus pais que é muito importante - geralmente estas relações não são fáceis com um (ou com ambos) dos progenitores, mas trata-se de almas com quem têm uma importante missão a cumprir. Os filhos únicos têm muitas vezes o papel de completar algo que os pais iniciaram ou de trazer energia a algo que faz parte da missão de vida dos seus pais. Vieram ao Mundo também para aprender a lidar com emoções e sentimentos ligados à segurança emocional, e nem sempre têm facilidade em criar laços saudáveis nos relacionamentos com os outros, podendo atrair relacionamentos complicados. Uma das principais diferenças entre os filhos únicos e os filhos mais velhos tem a ver com o papel de unificador que os filhos únicos têm, contribuindo para manter a família unida (ou sentindo a pressão para o fazerem), enquanto que os filhos mais velhos são mais independentes da dinâmica familiar, vindo transformar a energia da família ou mudar os seus padrões.
O propósito da sua alma está profundamente relacionado com a sua ordem de nascimento e, para além dela, também o género é importante. Ser o único rapaz numa família de raparigas, ou a única rapariga numa família de rapazes, tem um papel semelhante ao do filho mais velho, mesmo que se trate (como muitas vezes acontece) do filho ou da filha mais novo(a). Veja também: |