Santos e Orações

O Salmo 37 e o texto dos Coríntios para ter proteção no amor

Quer se encontre sozinho, e deseje encontrar par, quer esteja desanimado com a sua relação amorosa ou, talvez, a sofrer com uma separação, com o afastamento ou a perda da pessoa amada, encontrará nestas palavras Bíblicas a motivação de que precisa e o alento que lhe ensinará como deve viver. Quem confia em Deus, seja qual for a forma como O vê, quem verdadeiramente acredita em Deus, terá na vida aquilo de que realmente precisa. Porque Deus é o Pai que nunca abandona, mesmo quando nos parece que estamos sozinhos; Deus, o Universo, ou a Energia Universal, como quiser chamar-Lhe, cuida de todos aqueles que Nele sabem acreditar, e que a Ele entregam a sua vida.

“Pôr-se nas mãos de Deus” é, muitas vezes, aquilo que melhor podemos fazer no que diz respeito aos afectos e às relações amorosas. Porque, se em questões de trabalho, dinheiro, e em boa medida também de saúde, quase tudo depende de nós, no que toca ao amor e aos relacionamentos há uma parte pela qual somos responsáveis, sim, mas a outra metade depende sempre de outra pessoa. E, nesse sentido, nunca podemos controlar o desfecho de uma situação, porque não nos compete influenciar os sentimentos dos outros. Mesmo fazendo tudo aquilo que nos é possível, existe sempre uma variável fundamental que é alheia ao nosso domínio. E, nesse sentido, só Deus pode dar-nos aquilo que buscamos, aquilo de que precisamos, aquilo que merecemos.

Salmo 37 (excerto)

1. Não te indignes por causa dos malfeitores,

nem tenhas inveja dos que obram a iniquidade.

2. Porque cedo serão ceifados como a erva,

e murcharão como a verdura.

3. Confia no Senhor e faz o bem;
habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.

4. Deleita-te, também, no Senhor,
e Ele te concederá o que deseja o teu coração.

5. Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nele, e Ele tudo fará.

(…)

Para além deste excerto do Salmo 37, preste atenção também ao texto dos Coríntios 1 - 13:

1. Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,

se não tiver amor, sou como um bronze que soa

ou um címbalo que retine.

 

2. Ainda que eu tenha o dom da profecia

e conheça todos os mistérios e toda a ciência,

ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,

se não tiver amor, nada sou.

 

3. Ainda que eu distribua todos os meus bens

e entregue o meu corpo para ser queimado,

se não tiver amor, de nada me aproveita.

 

4. O amor é paciente,

o amor é prestável,

não é invejoso,

não é arrogante nem orgulhoso,

5. nada faz de inconveniente,

não procura o seu próprio interesse,

não se irrita nem guarda ressentimento.

 

6. Não se alegra com a injustiça,

mas rejubila com a verdade.

 

7. Tudo desculpa, tudo crê,

tudo espera, tudo suporta.

 

8. O amor jamais passará.

As profecias terão o seu fim,

o dom das línguas terminará

e a ciência vai ser inútil.

 

9. Pois o nosso conhecimento é imperfeito

e também imperfeita é a nossa profecia.

 

10. Mas, quando vier o que é perfeito,

o que é imperfeito desaparecerá.

 

11. Quando eu era criança,

falava como criança,

pensava como criança,

raciocinava como criança.

Mas, quando me tornei homem,

deixei o que era próprio de criança.

 

12. Agora, vemos como num espelho,

de maneira confusa;

depois, veremos face a face.

Agora, conheço de modo imperfeito;

depois, conhecerei como sou conhecido.

 

13. Agora permanecem estas três coisas:

a fé, a esperança e o amor;

mas a maior de todas é o amor.

um dos mais belos textos sobre o amor, que nos ensina aquilo que, no que diz respeito aos relacionamentos, é essencial para que haja harmonia, entendimento, cumplicidade e felicidade:

"O amor é paciente,

o amor é prestável,

não é invejoso,

não é arrogante nem orgulhoso,

nada faz de inconveniente,

não procura o seu próprio interesse,

não se irrita nem guarda ressentimento."

É claro que este amor, a Deus, é um amor infinito, sem limites que, nas relações entre os Homens, são necessários e indispensáveis. “Tudo desculpa, (…) tudo suporta” não pode implicar, em momento algum, algo que comprometa o respeito por si próprio, a sua segurança pessoal, saúde e estabilidade. Ainda assim, amar, de verdade, tem muito de paciente, de prestável, de generoso, de altruísta. Os casais que encontram a verdadeira felicidade a dois são aqueles que sabem criar um espaço mútuo de partilha, respeito e amor em tudo aquilo que ele é: entrega, carinho, dedicação. São aqueles que, nas crises, não desistem. Aqueles que procuram um caminho de concórdia, e não se agarram obstinadamente às diferenças que existem entre eles. Quem ama, verdadeiramente, deseja o bem do outro, aceita o outro apesar dos seus defeitos (uma vez mais, há que lembrar que o que transpõe a linha do amor-próprio e do respeito é imperdoável e intolerável), não perde tempo a apontar falhas, a guardar rancores e a contabilizar mágoas. Não sobrepõe os caprichos pessoais ao bem-estar de quem ama, não subjuga nem se vangloria, sabe criar tempo e espaço para a partilha, sabe encontrar um ponto de equilíbrio entre a sua vontade pessoal e a vontade do outro. O amor é sempre partilhado; quando não existe, da parte da outra pessoa, reciprocidade em relação ao que lhe damos, ao que fazemos por ela, não é amor.

Neste texto bíblico é feita alusão ao tempo da infância, e a verdade é que, quando somos crianças, sabemos amar com pureza e verdade. Antes de filtrarmos o que sentimos, de sermos condicionados ou de aprendermos a condicionar-nos a nós próprios, somos genuínos nos nossos afectos, e essa é a manifestação do amor como ele é, e como deve ser. O verdadeiro amor é a mais pura essência Divina, é o que nos dá vida e faz com que tudo tenha um propósito:

"Agora permanecem estas três coisas:

a fé, a esperança e o amor;

mas a maior de todas é o amor."

 

Este texto foi retirado do livro Querer é Poder, de Maria Helena, que pode encomendar através do e-mail [email protected]

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