Terapias

Porque é que atraímos as pessoas erradas?

O Universo devolve-nos sempre aquilo que projectamos, e isso por sua vez reflecte sempre o que está dentro de nós. Assim, uma pessoa com o coração ferido atrai outras pessoas feridas. O tipo de pessoas com quem nos relacionamos é um espelho muito fiel de quem somos. Saiba que nós atraímos sempre aquilo que acreditamos que merecemos. Uma pessoa que atrai pessoas que não são certas para ela é alguém que, no mais íntimo de si, não acredita que merece ser amada, e como tal atrai sempre pessoas que nunca a poderão amar, porque elas próprias têm feridas para curar.

O amor tem, também, uma dinâmica muito especial: nunca se esgota, e quanto mais amor damos, mais recebemos. Ninguém fica a sentir-se vazio quando dá o seu amor. Podemos, contudo, estar tão focados em recebê-lo de uma determinada pessoa, que não damos conta que estamos a dar o nosso amor a alguém que não nos pode retribuir, negligenciando a possibilidade de o darmos a quem nos possa amar. Quem dá amor, recebe sempre amor de volta. Se tal não acontece na sua vida, é porque pensa que está a dar amor mas na verdade está a dar algo diferente; se estiver a sacrificar-se, estará a dar o seu sacrifício e, em vez de amor, vai receber mais situações em que tem de se sacrificar, pois é isso que está a dar ao Universo. Se a sua vida tem assentado no sacrifício, então é isso que tem dado sempre. Mude o seu padrão e receberá algo diferente. O primeiro passo para se libertar do sacrifício é fazer seja o que for sempre com um sentimento de alegria, gratidão e consciência do momento presente. É muito importante, direi mesmo que é fundamental, mudar o seu padrão de comportamento. E, para o fazer, é importantíssimo que tenha consciência do momento da sua vida que está a viver, que é o Agora. A maior parte das pessoas não vive o presente, porque não tem consciência de que tem uma vida que deve ser vivida e que a vida acontece a cada momento que passa. Então, vivem a reviver o passado ou a procurar antever o futuro, e assim nunca se encontram a elas próprias. Tem de se ter consciência que é impossível voltarmos atrás no tempo ou avançarmos para o futuro. Enquanto não tomar consciência dessa verdade, não vai conseguir viver a sua vida. É aquilo que existe agora o que realmente tem.

Conforme vamos experimentando desilusões amorosas, aproximamo-nos mais de quem somos porque aprendemos a reconhecer aquilo que não nos faz bem, compreendemos o que não queremos e aprendemos a dar valor ao que realmente interessa. É óbvio que ninguém deseja sofrer, mas o sofrimento pode trazer em si uma preciosa oportunidade de aprendizagem, que nos ensina a valorizarmos aquilo que a vida nos traz de bom e a entendermos o que precisamos de fazer para alcançar a felicidade que desejamos. Desde que estejamos dispostos a aprender a manter a mente alerta e a ter a capacidade de analisar com objectividade o que nos acontece, mesmo quando passamos por uma situação de sofrimento, estamos a avançar para a possibilidade de sermos felizes.

Dica positiva: Liberte-se dos padrões negativos que possam estar a bloquear o seu coração. Passe em revista a sua infância, adolescência e idade adulta e reflicta sobre todos os relacionamentos importantes que atraiu. O que é que eles têm em comum? O que fez com que corressem bem ou mal? Compreenda que padrões do seu comportamento o levaram a repetir os mesmos erros ou, até inconscientemente, o fizeram apaixonar-se pelo mesmo tipo de pessoas ou desembocar no mesmo tipo de situações. Logo que compreenda o que, em si, está a atrair essa situação que se repete, poderá mudar a sua abordagem à vida, e esse padrão deixará de se repetir, pois aprendeu a lição. O Universo é perfeito e, tal como um bom professor, quando não aprendemos, faz-nos repetir o ano. É por isso que você repete sempre os mesmos erros. Só vai deixar de os cometer quando aprender. Não acha que já está na altura de passar de ano?

Texto retirado do livro O Meu Segredo, de Maria  Helena

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